sábado, novembro 10, 2007
19? Já?!!
Ou será mais um ano?
De ontem para hoje fiquei um ano mais velha...
Ou terá sido só um dia?
Ontem 18,
Hoje 19.
Digo :"Faço anos hoje!" com um sorriso meio tímido meio parvo na cara.
Como sendo daquelas coisas raras.
(Segundo dizemos, é só uma vez por ano)
Mas não é de um dia para o outro que o ano passa.
Devíamos dizer que estamos sempre a fazer anos.
O ano passa a cada dia que decorre, a cada hora, minuto, segundo...
Amanhã começo a fazer 20 anos...
É uma caminhada para o dia 10 de Novembro de 2008...
Mas começa amanhã...
E assim fazemos anos a todos os segundos!!
Agora não me venham é exigir prendas a toda a hora tá?=P
Beijinhos************
Inês Moreira Santos
terça-feira, outubro 30, 2007
Gritar...?
A voz não sai. Algo a impede de passar a garganta e surgir no imenso espaço à minha volta.
Um nó trava as minhas palavras, não as deixa tomarem sentido. Porquê?
Porquê?
Terão elas realmente sentido?
Serão elas dignas de ser proferidas?
Reformulo o que quero gritar. Baixo um pouco o tom. Já não é um grito...
Já não quero gritar. Quero falar alto. Mas não sai absolutamente nada.
Baixo mais o tom. Vou sussurrar! Tem de sair nem que seja um mero sopro desta vez.
Suspiro, inspiro, expiro, respiro. Tomo coragem para voltar a tentar.
E tento.
Agora as palavras saem... aos poucos formo frases.
Vou subindo o tom...
As palavras soam com harmonia. E agora vão ganhando melodia.
E eu canto.
Afinal não queria gritar, mas sim cantar.
Cantar acalma. Cantar deixa-me feliz. Cantar faz-me bem.
Vou cantar...
Inês Moreira Santos
segunda-feira, outubro 22, 2007
Hoje...
Estiquei a mão, Toquei no Sol
Ao Respirar, Beijei o ar
Pintei no chão um arco-íris sem cor, Que me mostra o caminho para os sonhos, que me ensina a voar mais alto que o céu.
E voo... Sinto o fogo gelado do Sol, a brisa quente do vento, o silencioso som do sussurro das nuvens, mais abaixo.
E grito. Um grito abafado mas feliz. Como se nada pudesse ser melhor do que voar aqui, e ali, e além.
A chuva começa, e é quente. Não! Não é quente, mas também não é fria... é ideal...
Tudo é ideal aqui.
Vou voar mais um pouco... Até logo!
Inês Moreira Santos
sexta-feira, outubro 19, 2007
É lixado...
Privada de sair,
Privada de comer o que quero... e não, não estou de castigo. Estou doente. Actualmente, mais precisamente (e felizmente, diga-se de passagem), em recuperação.
E nem assim... com horas e horas sem nada que fazer me sai algo um pouco mais poético, mais literário, por assim dizer. Algo que mereça realmente ser lido.
Este será apenas mais um pedaço de blog que mais valia não ter sido escrito.
Bem... mas de qualquer forma, aqui fica um motivo, encontrado no youtube da Carlinha, para que continuem a ler este medíocre post:
sexta-feira, outubro 12, 2007
Um Novo Perigo Para a Humanidade
Mentes em Ebulição Entrópica
Visitem!! São todos bem vindos!!
terça-feira, outubro 09, 2007
quarta-feira, outubro 03, 2007
Nobodies?!
Porque será que houve tanto espanto na aula quando se falou numa análise ao discurso dos clips de Marilyn Manson?
Também ele critica determinado sistema...
"The Nobodies" Today I am dirty I want to be pretty Tomorrow, I know I'm just dirt Today I am dirty I want to be pretty Tomorrow, I know I'm just dirt Fear the nobodies Wanna be Somebodies We're dead, We know just who we are We are the nobodies Wanna be Somebodies We're dead, We know just who we are Yesterday I was dirty Wanted to be pretty I know now that I'm forever dirt Yesterday I was dirty Wanted to be pretty I know now that I'm forever dirt We are the nobodies Wanna be Somebodies We're dead, We know just who we are We are the nobodies Wanna be Somebodies We're dead, We know just who we are Some children died the other day We fed machines and then we prayed Puked up and down in morbid faith You should have seen the ratings that day
Não seremos nós também estes 'Nobodies'?
sexta-feira, julho 13, 2007
Madrugada ou Poente
Só se é por um poente não ser uma madrugada.
Mas se ele é um poente, como é que ele havia de ser uma madrugada?"
By: Alberto Caeiro
Parece-me que é bem verdade... Um poente é um poente, uma madrugada é uma madrugada.
Gosto de ambos... Não vejo onde um poente possa ser triste... mesmo que seja por não ser uma madrugada. É um poente. É tão belo como uma madrugada. É tão belo como qualquer existência singela. É tão belo como uma pedra, como uma árvore, como uma flor, como alguém...
Sendo vivo ou não vivo, existe e, como tal vive.
O homem tem mundo, o animal é pobre em mundo, a pedra não tem mundo... Talvez não o tenha... mas acaba por ser o mundo de alguém que a chuta, que a olha, que se serve dela para algo... Talvez... Talvez as esta matéria de Teoria da Comunicação nos pudesse levar a longínquas ideias acerca deste tema...
E também a pedra é bela e não é triste. Assim como a madrugada e o poente...
Madrugada em muitos poemas sinónimo de início de vida, poente conotado com o contrário...
Mas porquê? Porquê não entender o poente como algo mais positivo... como o fim de um dia... mas também o aproximar de uma nova noite... e de seguida, de um novo dia...
Acaba por ser vida também...
Faz parte do mundo, aquele de que nós, humanos, somos portadores...
By:me
Se calhar se eu tivesse divagado mais sobre isto em TC tinha tirado um 18 ou um 19...xD
quarta-feira, julho 11, 2007
As férias chegaram....=)
"Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa."
By: Alberto Caeiro
'Pouco me importa agora... tudo aquilo que pensam de mim... tudo aquilo que dizem de mim... tudo aquilo que não dizem...
Tudo o resto...
Qual resto?
Também não sei, mas pouco me importa...'
By: me
Tou de férias paaaaaaaaaah!!! Agora tou mesmo de férias!!!!=D
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Recordações
E ainda agora passam por mim
Recordações já esquecidas,
Esquecidas mas sempre presentes,
Se bem que permanentemente ausentes.
Todavia quando também eu
Me ausento de mim mesma
Encontro-as ao meu lado,
Ansiando a minha atenção.
Finjo as não ver,
Mas elas não desistem
E se por segundos as fito
Regressam, atormentam, resistem...
Por mais que lute,
Que as empurre,
Pontapeie ou esmurre,
Elas riem-se de mim.
Não as consigo travar
E a revolta instala-se em mim.
Injustiças a que assisti
Ou mesmo que vivi,
Toda a mesquinhez que conheci,
A mentira que me atingira
Pouco a pouco se elevam na mente
E o meu ódio aumenta,
A raiva, a angústia, a tristeza,
De nada ter podido fazer...
Mas as recordações continuam
E surgem umas atrás de outras.
Aos poucos surgem as vitórias,
As conquistas...
O mal logrou-se afinal,
Acabei por vencer
E vou sendo feliz.
No fundo, mesmo triste
Sou feliz.
Passam então por mim
Mais recordações...
Os bons momentos,
As pessoas que ficaram,
As que já passaram,
As que estão sempre presentes...
E agora reparo
Que nunca perdemos ninguém.
Essse alguém persiste e resiste em nós,
Antes, agora e para sempre.
E correm ao meu lado,
Algumas mais depressa que outras...
Umas param para conversar
Outras aceleram e prosseguem
E há ainda as que nada fazem
Mas eu vejo-as e elas a mim...
Todas diferentes,
Tal como nós...
As recordações vão prosseguindo o seu caminho,
Voltando para o seu cantinho
Bem no meu subconsciente,
Bem lá dentro da minha mente...
A última delas despede-se,
Dá me um abraço
Diz até breve.
Respondo-lhe da mesma forma
E ela vai...
E regresso a mim,
Da mesma forma.
Sou outra vez eu em mim.
Já não as vejo por perto...
Longe também já não...
E sem qualquer motivo aparente
Sorrio.
Para quem?
Para elas!!
Para mim...
Para o mundo...
Para tudo...
E penso...
Tudo passa,
Mas tudo fica...
E continua na mesma...
E eu devo andar por aqui
A ser feliz,
Nas grandes e pequenas coisas...
Inês Moreira Santos
Posto, mais para actualizar, um texto daqueles que circulam na net...
"Fui à festa, mãe. Fui a uma festa, e lembrei-me do que me disseste.
Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe...Então, bebi uma "Sprite".
Senti orgulho de mim mesma, e do modo como me disseste que eu me sentiria e que não deveria beber e conduzir ao contrário do que alguns amigos me disseram. Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto. E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a conduzir sem condições...
Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz... Eu nunca poderia imaginar o que me aguardava, mãe... Algo que eu não poderia esperar...
Agora estou deitada na rua, e ouvi o polícia dizer: "O rapaz que causou este acidente estava bêbado", mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou a tentar com todas as minhas forças, não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: "A rapariga vai morrer"...
Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda a velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir, e agora tenho que morrer... Então por que as pessoas fazem isso, mãe?...sabendo que isto vai arruinar vidas?
A dor está-me a cortar como uma centena de facas afiadas... Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao papá que ele seja forte... E quando eu for para o céu, escreva na minha sepultura "Alguém deveria ter dito aquele rapaz que é errado beber e conduzir...". Talvez, se os seus pais tivessem dito, eu ainda estivesse viva...
Minha respiração está a ficar mais fraca, mãe, e estou realmente a ficar com medo... Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada... Eu gostaria que tu pudesses abraçar-me, mãe, enquanto estou esticada aqui a morrer, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe... Então... Amo-te e adeus..."
Este foi adaptado a uma peça a que assisti há uns anos... É forte...
Bem... vou continuar a curtir as mini-férias...=PP
Beijo************